O estudo dos fósseis e a evolução da vida
NFreitas
Friday, May 25, 2007
WASHINGTON - Pesquisadores americanos inventaram uma técnica que usa imagens de satélite e permite prever, com maior precisão, as atividades vulcânicas, conforme um estudo publicado na quinta-feira na revista Science.
Segundo os cientistas da Escola de Marinha e Ciências Atmosféricas da Universidade de Miami, a técnica ajudou a obter uma maior compreensão sobre o possível local onde ocorrerão erupções.
A informação é fundamental para aprimorar os sistemas de alarme e proteger as populações que vivem em torno dos sistemas vulcânicos mais perigosos no mundo, diz a pesquisa.
Mediante observações do Radar Interferométrico de Abertura Sintética (InSAR) feitas entre 2002 e 2005, os cientistas detectaram as deformações do solo ligadas à atividade vulcânica.
Também observaram os diferentes sinais da atividade do magma nas fissuras ou falhas por onde escorre a lava no vulcão Mauna Loa, do Havaí.
"Pudemos determinar com precisão onde houve acumulação do magma e temos uma explicação de por que ela ocorreu nesse lugar em particular", disse Falk Amelung, professor auxiliar de Geofísica e Geologia.
"Agora temos uma boa idéia sobre onde provavelmente ocorrerá a próxima erupção vulcânica. A técnica pode ser utilizada em outros grandes vulcões para prever o ponto das erupções", acrescentou Amelung.
Entre os vulcões estão os das América Central, o Etna, na Itália, o Piton de La Fournaise, na ilha Reunião, assim como o Kilauea, no Havaí. Os cientistas estudaram o Mauna Loa porque é considerado um dos grandes vulcões de maior atividade na Terra, onde os fluxos de lava por suas encostas poderiam levar um grave perigo nas regiões povoadas.
Monday, May 21, 2007
1.1 Que mineral estárepresentado?
É o quartzo.
1.2 Como o classifica quanto à cor? Fundamente a resposta.
É um mineral alocromático, pois apresenta cor variável.
2.1 Sendo o mesmo mineral explique a diferença no aspecto.
As imagens apresentam o mesmo mineral, mas tem uma diferença, o primeiro é auédrico, ou seja, é limitado por faces bem desenvolvidas. O segundo é anaédrico pois não apresenta qualquer tipo de faces. Isto deve-se ao facto de eles sofrerem diferentes condições de formação.
3.1 Que mineral estárepresentado?
É a pirite.
3.2 Como o classifica quanto àcor? Fundamente a resposta.
É um mineral ideocromatico, pois apresenta cor frequente.
3.3 Como o classifica quanto ao brilho? Fundamente a resposta.
É metálico, porque o seu brilho é intenso.
4.1 Determine a dureza dos minerais representados.
4.2 Descreva o procedimento seguido.
5.1 Os minerais representados apresentam a mesma composição química (CaCO3) mas são diferentes. Explique esta ocorrência.
2º Geolab - Rochas sedimentares
1.1.1 Identifique e classifique as rochas sedimentares representadas tendo em conta a origem da fracção predominante.
A- Detritica, brecha.
B- Quimiogénica, estalagtite.
C- Biogénica, antracite.
D- Detritica, argilito.
E- Detritica, areias basalticas.
F- Quimiogénica, salgema.
G- Quimiogénica, traventino.
H- Biogénica, calcário biogénico.
2.1 Que carvões estão representados?
A- Carvão betuminoso.B- Antracite.C- Turfa.D- Lenhite
2.2 Ordene-os por teores crescentes de carbono.
C,A,D,B
3º Geolab - Fósseis
1.1 Identifique o processo de fossilização sofrido pelas estruturas ou organismos representados.
B.Moldagem – impressão – molde externo
C.Mineralização
D.Moldagem – molde externo
E.Mineralização
F.Moldagem – molde externo
G.Impressão
1.2.Indique dois possíveis fósseis de idade.
B,C.
4º Geolab - Rochas magmáticas
1.1 Que minerais se observam àvista desarmada?
2.2.1 Que minerais se observam àvista desarmada?
A - granito B – basalto3.2 Observe as suas lâminas delgadas ao microscópio petrográficocom a ajuda do programa Rochas e Minerais de Portugal ao Microscópio.
3.3 Indique as principais diferenças entre estas duas rochas.
5º Geolab - Minerais das rochas magmáticas
1.1 Identifique os minerais representados, muito frequentes nos granitos.
1.2 Indique os minerais máficose félsicos.
6º Geolab - Cartas geológicas
1.1.1 Consulte a Carta Geológica (1:1 000 000) e descreva a distribuição dos três principais tipos de rochas pelo território continental.
Thursday, February 08, 2007
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Robinia
Espécie: Robinia pseudoacacia
Descrição:
É uma árvore que pode atingir os 25 metros. Tem uma copa ampla e abreta e um ritidoma liso, tornando-se profundamente sulcado, formando placas. Ramos retorcidos e frágeis. Raminhos com estípulas espinescentes curtas e lenhosas, nos ramos maiores. Folhas imparifolioladas, com 3-11 pares de folíolos opostos ou subpostos, folíolos elípticos ou ovados, inteiros. Flores de fragrância doce e brancas. Tem uma pequena vagem plana, ligeiramente contraída entre as sementes.
Origem:
Zona centro e este da América do Norte.
Motivos para a introdução:
Introdução para a estabilização dos solos secos, para fins ornamentais e medicinais. Cultivada como espécie florestal.
Características que facilitam a invasão e consequencias da invasão no ambiente:
As plântulas estabelecem-se rapidamente em espaços abertos formando uma canópia densa. De seguida, os indivíduos aumentam a distribuição rapidamente por crescimento lateral e rebentos de raiz, formando povoamentos densos monoespecíficos que acabam por eliminar a vegetação nativa, principalmente as espécies que precisam de sol. Sendo uma fixadora de azoto, aumenta os níveis deste elemento no solo para níveis que podem afectar a composição floristica natica. Árvores danificadas regeneram vigorosamente a partir da base. Em algumas regiões as duas flores fragantes são apontadas como competindo com as espécies nativas pelas abelhas polinizadoras. Apesar de produzir muitas sementes, não é frequente germinarem.
Medidas de Combate:
Controlo Físico - Plântulas e plantas jovens podem ser arrancadas ou escavadas. As raízes devem ser removidas. Cortes repetidos e frequentes podem, por vezes, matar as árvores. No entanto, muitas vezes o corte resulta no rebentamento de raízes, revelando-se ineficaz para matar o clone. O corte e o fogo são eficazes para reduzir temporariamente o aumento da distribuição de rebentos a partir da planta mãe.
Controlo físico + controlo químico:
- Aplicação de quimico nas touças e casca que permanece abaixo da superfície de corte, evitando o escorrimento para o solo. Deve ser feito na Primavera logo a seguir às folhas estarem completamente expandidas.
- Aplicação de quimico na base do tronco misturado com um óleo, desde 45 cm de altura até ao nível do solo, toda a volta do tronco. Deve ser aplicado de forma a molhar a casca, mas impedindo o escorrimento. Deve ser aplicado desde a formação das novas folhas, na Primavera, até à mudança da cor da folha no Outono, desde que a árvore esteja em crescimento activo.
- Método de "golpe-injecçção" em que são realixados golpes em ângulo descendente até ao alburno, de forma a fazer um "reservatório" para recolher o químico.
Fontes:
http://www.uc.pt/invasoras/resultados/fichas/21robinia.pdf
http://www.asterisco.com.pt/bucaco/flora/robiniapseudoacacia.html
Monday, October 30, 2006
Clonagem de mamutes: Uma realidade próxima da ficção?
A equipa de cientistas japoneses e russos não desiste de procurar novos esqueletos de mamute congelados cujos restos mortais podem vir a permitir recolher ADN suficiente para clonar um destes animais. À partida, o plano parece simples: retirar esperma congelado de um fóssil e tentar utilizá-lo num elefante, seu parente afastado. Posteriormente, se o plano resultar, os cientistas irão monitorizar o animal num parque natural, algures na Sibéria. Dentro de 50 anos, os cientistas envolvidos neste projecto garantem que, com as novas tecnologias existentes, será possível produzir uma criatura com 88 por cento de material genético original de um mamute.Em declarações à NG, Kazufumi Goto, um dos cérebros do Projecto de Criação de Mamutes (Mammoth Creation Project) justifica as razões para a clonagem do animal: «se conseguirmos criar um mamute, saberemos muito mais sobre estes animais, a sua história e porque se extinguiram» . A comunidade científica não acredita no sucesso desta experiência e considera ser um projecto «irresponsável» e «cientificamente impossível» , para além de levantar inúmeras questões morais. Adrian Lister, paleontólogo em Inglaterra, observou à NG que «o ADN preservado nos tecidos ancestrais do animal está fragmentado» . Na opinião de Adrian Lister, o ADN não estará suficientemente preservado para que se possa criar artificialmente um mamute bebé. Além do mais, justificou aquele investigador, mesmo que fosse possível criar um mamute, «o seu habitat natural não existiria. Estaríamos a criar um animal como atracção de um parque. Isto é ético?»
Monday, October 09, 2006
Grã-Bretanha utiliza técnica de ADN para desvendar crimes
Sunday, October 08, 2006
Mutações Humanas
As mutações gênicas são responsáveis por alterações nos genes e nas proteínas, determinando, muitas vezes, a formação de novas proteínas ou alterando a acção de enzimas importantes no metabolismo. Alteram a sequência de nucleótidos de um gene (alteram uma ou mais bases do DNA), o que afectará a leitura durante a replicação ou durante a transcrição. Constitui-se assim um alelo, uma nova versão, do gene alterado.
Mutações cromossómicas:
Também chamadas de aberrações cromossómicas, são alterações na estrutura ou no número de cromossomas normal da espécie. Podem ocorrer nos autossomas ou em cromossomas sexuais. Podem provocar anomalias e mal formações no organismo ou até a inviabilidade dele.
→ Mutações cromossómicas Estruturais
Provocam alterações na estrutura dos cromossomas, podendo ocasionar a perda de genes, a leitura duplicada ou erros na leitura de um ou mais genes. Podem acontecer por delecção, duplicação, translocação ou inversão de partes de cromossomas.
→ Mutações cromossómicas Numéricas
Provocam alterações no número típico de cromossomos da espécie (cariótipo).
Aneuploidias - os erros envolvem apenas determinado par de cromossomos. Formam-se indivíduos cujas células possuem: um cromossoma a menos (monossomia); um cromossoma a mais (trissomia), dois ou mais cromossomas a mais (polissomia) ou sem os dois cromossomas de um determinado par (nulissomia).
Poliploidias – os erros multiplicam o conjunto de todos os cromossomas. Formam-se indivíduos cujas células possuem múltiplos de n cromossomas: 3n (triplóides), 4n (tetraplóides)…
→ Trissomia 21 (Síndrome de Down):
Os efeitos da cópia extra variam muito de indivíduo para indivíduo, dependendo da extensão da cópia extra, do background genético, de factores ambientais, e de probabilidades. A Síndrome de Down pode ocorrer em todas as populações humanas, e efeitos análogos foram encontrados em outras espécies como chimpazés e ratos. Muito raramente, uma região do Cromossoma 21 poderá sofrer uma fenómeno de duplicação. Isto levaria a uma quantidade extra de genes deste cromossoma, mas não de todos, podendo assim haver manifestações da doença.
→ Trissomia 18 (Síndrome de Edwards):
A Síndrome de Edwards ou trissomia do 18 consiste na presença de uma cópia extra do autossoma 18, trazendo como principais conseqüências atraso mental e crescimento reduzido.
As manifestações da trissomia do 18 sempre incluem retardamento mental e atraso do crescimento e, às vezes, más formações graves no coração. O crânio é excessivamente alongado na região occipital. O pavilhão das orelhas é dismórfico, com poucos sulcos. A boca é pequena; o pescoço é curto; há uma grande distância intermamilar; os genitais externos são anômalos; o dedo indicador é maior do que os outros e flexionado sobre o dedo médio; os pés têm as plantas arqueadas e as unhas costumam ser hipoplásticas. A incidência dessa trissomia, a segunda de maior ocorrência, corresponde à cerca de 1/8000 recém-nascidos. Durante a gravidez a incidência é muito mais elevada, mas cerca de 95% das gravidezes com trissomia 18 evoluem para abortos espontâneos. A taxa de sobrevivência durante vários meses é baixíssima (5 a 10% sobrevivem ao primeiro ano) apesar de já terem sido registrados casos de adolescentes com 15 ou mais anos. Na literatura observa-se discreta predominância nos indivíduos do sexo feminino.
Toda mulher, independente da idade, tem risco de ter um risco cromossômico em seu feto. Para avaliar o risco de cromossomopatia é necessário analisar uma série de fatores que dependem da idade materna, idade gestacional e histórico prévio de anomalias cromossômicas. Quanto maior a idade materna, maior o risco de defeitos cromossômicos; porém, quanto mais tardia a idade gestacional, menor o risco, devido a maior chance de fetos com anomalias cromossômicas morrerem intra-útero ao primeiro trimestre. O fenótipo dessa trissomia autossômica, tal como o da trissomia 21, pode resultar de uma variedade de cariótipos raros, em vez de uma trissomia completa. Cerca de 80% dos casos são devidos a uma translocação envolvendo quase todo o cromossoma 18, o qual pode ser herdado ou adquirido de novo a partir de um progenitor transportador. Estudos recentes demonstram que, na maior parte dos casos (85%), o erro ocorre na disjunção cromossômica da meiose materna, e somente 15% da meiose paterna. A trissomia também pode estar presente na forma de mosaico, apresentando uma expressão variável, mas geralmente de tipo médio. Apesar da região crítica do cromossomo 18 responsável por essa trissomia ainda não estar identificada, já se sabe que a trissomia de todo o braço longo produz um fenótipo característico da trissomia.
→ Trissomia 13 (Síndrome de Patau):
É um caso de malformações múltiplas num neonato, sendo trissômico para o cromossomo 13. Tem como causa a não disjunção dos cromossomas durante a anáfase 1 da mitose, gerando gametas com 24 cromátides. Cerca de 20% dos casos resultam de uma translocação não-balanceada.
A sua incidência foi estimada em cerca de 1 caso para 6000 nascimentos. Aproximadamente 45% dos afectados falecem após 1 mês de vida; 70%, aos 6 meses e somente menos de 5% dos casos sobrevivem mais de 3 anos. A maior sobrevida relatada na literatura foi a de 10 anos de idade.
Assim como a maioria das outras trissomias, associa-se à idade materna avançada, por estarem mais propícias a ocorrência da não disjunção dos cromossomas. A idade da mãe é superior a 35 anos em 40% dos casos.
A trissomia tem origem do óvulo feminino, pelo fato da fêmea maturar geralmente apenas um ovócito, em antagonismo com o macho, que matura milhões de espermatozóides. Gametas masculinos portadores de alterações numéricas cromossômicas tem menor viabilidade que gametas normais, sendo mínimas as possibilidades de um gameta masculino com 24 cromátides fecundar um ovócito.
→ Trissomia Heterossómica (Síndrome de Klinefelter):
A SK é causada por uma variação cromossômica envolvendo o cromossomo sexual. Este cromossomo sexual extra (X) causa uma mudança característica nos meninos. Todos os homens possuem um cromossomo X e um Y, mas ocasionalmente uma variação irá resultar num homem com um X a mais, esta síndrome é muitas vezes escrita como 47 XXY. Metade dos casos resulta de erros na meiose I paterna, um terço de erros na meiose I materna e os demais de erros na meiose II ou de um erro mitótico pós-zigótico levando a mosaico. A idade da mãe é elevada nos casos associados a erros na meiose I materna, mas não nos outros casos (JACOBS et al., 1988).
Até 1960 o diagnóstico era feito através de exame histológico dos testículos que, mesmo após a puberdade, revelava ausência de células germinativas nos canais seminíferos. Atualmente a identificação dos Klinefelter é assegurada pelo cariótipo e pela pesquisa da cromatina sexual, através de um exame feito com uma amostra de sangue.
As estatísticas mostram que a cada 500 nascimentos é encontrado um menino com a síndrome.
→ Síndrome de Turner – Aneuploidia (monossomia) heterossómica:
A Síndrome de Turner é uma anomalia sexual cromossômica, cujo cariótipo é 45, X, sendo portanto, encontrada em meninas.
A Síndrome de Turner, ao contrário de outras aneuploidias dos cromossomos sexuais, é identificada ao nascimento ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintivas.
A incidência do fenótipo da Síndrome é de cerca de 1 em 5000 meninas nativivas.
A constituição cromossômica mais constante é 45, X sem um segundo cromossomo sexual, X ou Y. Contudo, 50% dos casos possuem outros cariótipos. Um quarto dos casos envolve cariótipos em mosaico, nos quais apenas uma parte das células é 45, X.
Fenótipo:
-baixa estatura;
-disgenesia gonadal;
-fácies incomum típica;
-pescoço alado;
-linha posterior de implntação dos cabelos baixa;
-tórax largo com mamilos amplamente espaçados;
-frequencia elevada de anomalias renais e cardiovasculares.
Ao nascimento, os bebês têm, muitas vezes, edema do dorso do pé, um sinal diagnóstico útil. Muitas pacientes apresentam coarctação da aorta. Linfedema pode estar presente na vida final. A inteligência costuma ser média ou acima da média.
Essa anormalidade é responsável por 18% dos abortos espontâneos cromossomicamente anormais e está presente numa proporção estimada em 1,5% dos conceptos. O único X é de origem materna; noutras palavras, o erro meiótico costuma ser paterno.
As mutações podem ocorrer espontaneamente na Natureza ou serem induzidas por exposição a agentes físicos e químicos (agentes mutagénicos). Estes podem ser:
Físicos – raios X, radiação alfa, beta e gama e raios ultravioleta
Químicos – colquicina, gás mostarda, nitrosaminas, constituintes do fumo do tabaco…
As células possuem a capacidade de reparar muitos dos erros do DNA causados pelos agentes mutagénicos. Quando o equilíbrio entre a mutagénese e a reparação se rompe surge a mutação. As mutações espontâneas ocorrem com uma frequência muito reduzida A exposição a agentes mutagénicos é, em alguns casos, natural e inevitável, como a exposição a fontes naturais de radiação solar e à radioactividade de minerais, mas a intensidade com que atingem os organismos provoca um baixo número de mutações.
A exposição a estes agentes pode também ser deliberada:
- Para fins médicos (Ex: raios X);
- Por hábitos (alimentares ou outros);
- Com fins bélicos (Ex: gás mostarda, armas nucleares)
Friday, October 06, 2006
Cientistas descobrem novo método de clonagem
Pesquisadores dos Estados Unidos anunciaram neste domingo (02-10-2006) ter descoberto um método mais eficiente de clonar ratos de laboratório. Segundo o estudo o experimento resolve uma questão básica sobre clonagem: se realmente é possível clonar animais a partir de células maduras.
O pesquisador Tao Cheng, da Universidade de Pittsburgh, e Jerry Yang, da Universidade de Connecticut, clonaram ratos usando células brancas sangüíneas totalmente diferenciadas, ou maduras, chamadas granulócitos. Eles usaram a transferência nuclear de célula somática, na qual o núcleo de uma célula do animal a ser clonado é injetado num óvulo cujo núcleo foi retirado.
O estudo reacende as esperanças de pesquisadores que querem usar a tecnologia de clonagem na medicina. Os patrocinadores da assim chamada "clonagem terapêutica" querem um dia ser capazes de tomar uma célula única de um paciente, possivelmente uma célula da pele, e usá-la para gerar tecido feito sob medida ou transplantes de órgãos.
A equipe de Yang tentou a clonagem usando células do sangue em vários níveis de desenvolvimento, desde a etapa de células-tronco até a maturidade completa. Só os granulócitos completamente maduros foram capazes de produzir dois filhotes vivos, apesar de que ambos morreram poucas horas depois do nascimento, reportaram os pesquisadores.