Clonagem de mamutes: Uma realidade próxima da ficção?
A equipa de cientistas japoneses e russos não desiste de procurar novos esqueletos de mamute congelados cujos restos mortais podem vir a permitir recolher ADN suficiente para clonar um destes animais. À partida, o plano parece simples: retirar esperma congelado de um fóssil e tentar utilizá-lo num elefante, seu parente afastado. Posteriormente, se o plano resultar, os cientistas irão monitorizar o animal num parque natural, algures na Sibéria. Dentro de 50 anos, os cientistas envolvidos neste projecto garantem que, com as novas tecnologias existentes, será possível produzir uma criatura com 88 por cento de material genético original de um mamute.Em declarações à NG, Kazufumi Goto, um dos cérebros do Projecto de Criação de Mamutes (Mammoth Creation Project) justifica as razões para a clonagem do animal: «se conseguirmos criar um mamute, saberemos muito mais sobre estes animais, a sua história e porque se extinguiram» . A comunidade científica não acredita no sucesso desta experiência e considera ser um projecto «irresponsável» e «cientificamente impossível» , para além de levantar inúmeras questões morais. Adrian Lister, paleontólogo em Inglaterra, observou à NG que «o ADN preservado nos tecidos ancestrais do animal está fragmentado» . Na opinião de Adrian Lister, o ADN não estará suficientemente preservado para que se possa criar artificialmente um mamute bebé. Além do mais, justificou aquele investigador, mesmo que fosse possível criar um mamute, «o seu habitat natural não existiria. Estaríamos a criar um animal como atracção de um parque. Isto é ético?»
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