Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Robinia
Espécie: Robinia pseudoacacia
Descrição:
É uma árvore que pode atingir os 25 metros. Tem uma copa ampla e abreta e um ritidoma liso, tornando-se profundamente sulcado, formando placas. Ramos retorcidos e frágeis. Raminhos com estípulas espinescentes curtas e lenhosas, nos ramos maiores. Folhas imparifolioladas, com 3-11 pares de folíolos opostos ou subpostos, folíolos elípticos ou ovados, inteiros. Flores de fragrância doce e brancas. Tem uma pequena vagem plana, ligeiramente contraída entre as sementes.
Origem:
Zona centro e este da América do Norte.
Motivos para a introdução:
Introdução para a estabilização dos solos secos, para fins ornamentais e medicinais. Cultivada como espécie florestal.
Características que facilitam a invasão e consequencias da invasão no ambiente:
As plântulas estabelecem-se rapidamente em espaços abertos formando uma canópia densa. De seguida, os indivíduos aumentam a distribuição rapidamente por crescimento lateral e rebentos de raiz, formando povoamentos densos monoespecíficos que acabam por eliminar a vegetação nativa, principalmente as espécies que precisam de sol. Sendo uma fixadora de azoto, aumenta os níveis deste elemento no solo para níveis que podem afectar a composição floristica natica. Árvores danificadas regeneram vigorosamente a partir da base. Em algumas regiões as duas flores fragantes são apontadas como competindo com as espécies nativas pelas abelhas polinizadoras. Apesar de produzir muitas sementes, não é frequente germinarem.
Medidas de Combate:
Controlo Físico - Plântulas e plantas jovens podem ser arrancadas ou escavadas. As raízes devem ser removidas. Cortes repetidos e frequentes podem, por vezes, matar as árvores. No entanto, muitas vezes o corte resulta no rebentamento de raízes, revelando-se ineficaz para matar o clone. O corte e o fogo são eficazes para reduzir temporariamente o aumento da distribuição de rebentos a partir da planta mãe.
Controlo físico + controlo químico:
- Aplicação de quimico nas touças e casca que permanece abaixo da superfície de corte, evitando o escorrimento para o solo. Deve ser feito na Primavera logo a seguir às folhas estarem completamente expandidas.
- Aplicação de quimico na base do tronco misturado com um óleo, desde 45 cm de altura até ao nível do solo, toda a volta do tronco. Deve ser aplicado de forma a molhar a casca, mas impedindo o escorrimento. Deve ser aplicado desde a formação das novas folhas, na Primavera, até à mudança da cor da folha no Outono, desde que a árvore esteja em crescimento activo.
- Método de "golpe-injecçção" em que são realixados golpes em ângulo descendente até ao alburno, de forma a fazer um "reservatório" para recolher o químico.
Fontes:
http://www.uc.pt/invasoras/resultados/fichas/21robinia.pdf
http://www.asterisco.com.pt/bucaco/flora/robiniapseudoacacia.html